Rafael e eu deixamos para ir ao Arco do Triunfo à noite (umas 22 horas). Nós queríamos ver o pôr do sol e evitar fila. A vista do arco é linda, nós fizemos uma boa escolha. É um ótimo local para ver o sol se pondo e transmitir ondas de amor. Enquanto Rafael ficou batendo algumas fotos, eu fiquei observando! Ele olhava através da lente da câmera e eu da lente dos olhos <3.


Depois de dormirmos um bocadinho, acordamos querendo ir ao Centre Pompidou ( o maior museu de arte moderna da Europa ❤ ). Eu queria abrir os olhos e ver o céu azul de Kandinsky. E acabei vendo muito mais!
Logo que entramos vimos uma aula de arte para crianças. O professor explicava as cores do quadro de Chagall, o significado, as pinceladas e as crianças perguntavam e faziam observações. Nós achamos isso a coisa mais linda! O interesse das crianças, o silêncio observador e a aula diante dos quadros reais… nos tocou. Eu fiquei espiando e tentando entender algo com o meu francês enferrujado.
Andando mais pelo museu vimos obras de Duchamp, Miró, Modigliani, Matisse, Chagall, Francis Bacon, Kandinsky etc. Aí, não teve como o coração não se lembrar dos livros de arte que li um dia.



Assim que saímos do museu fomos almoçar num restaurante chamado Le Comptoir De La Gastronomie.
Cheios e felizes, nós fomos andar pela região da Notre-Dame (Île de la Cité). Decidimos entrar na Sainte-Chapelle e esperamos mais de 40 minutos na fila. Isso foi desanimador. A igreja é bem gótica, cheia de vitrais e de gente :(. Era tanta gente que dava agonia. Os vitrais são lindos, mas nós saímos rapidamente. Depois de 40 minutos com a cabeça debaixo do sol, esperávamos ver algo mais grandioso. Algo que nos fizesse desmaiar, rs!
Querendo escapar de todos, fugimos para La Conciergerie. Uma prisão gelada, escura e cheia de história. Durante a revolução francesa, Maria Antonieta ficou presa lá.



Antes de partirmos para o Pantheon, nós pegamos as bicicletas e resolvemos dar mais uma volta pela Île de la Cité (o ❤ de Paris). Um breve “até logo” para depois irmos pedalando com calma até o Pantheon.
Nós deixamos as bicicletas perto do Jardim de Luxemburgo, cruzamos o jardim a pé e fomos procurar algum lugar para tomar sorvete. Quando vimos uma vendinha da Amorino, ficamos felizes. Era como ver água no deserto. Tomamos o sorvete sentados num batente 😀 que nem dois adolescentes.
Pulando e saltitando, entramos no Pantheon para sentirmos na pele a grandiosidade do lugar.


No final da tarde ou início da noite, nós fomos para Montmartre e tivemos uma noite cheia de desaventuras.
No Cafe des deux Moulains, a nossa máquina pifou. Para completar o famoso crème brûlée do lugar era bem comme ci comme ça (mais ou menos). Fomos numa FNAC para ver se tinha alguma solução para a nossa câmera ou se tinha alguma outra câmera boa. Saímos com as mãos vazias. No metrô, eu tomei uma multa (história longa, hahaha). E jantamos num restaurante ruim de doer!
Voltando para casa, Rafael me consolou. Ainda tínhamos a máquina pequena e mais três dias lindos em Paris! E para quem já perdeu um passaporte quando estava viajando sozinha… uma noite com poucas desaventuras é bobagem <3. No apartamento, nós rimos e assistimos um pouco de tv para relaxar.
